sexta-feira, 26 de setembro de 2014

SUPEPE PARTICIPA DE ATIVIDADE DA 12° SEMANA DE AÇÃO MUNDIAL PELA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Supervisora e técnicos da SUPEPE participaram do encontro promovido pela Supervisão de Educação Especial, que tem por objetivo sensibilizar gestores públicos para o cuprimento de tratados e leis nacionais e internacionais que garantam educação pública inclusiva de qualidade.




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

ANALFABETISMO NO MARANHÃO CAIU SEGUNDO AMOSTRA DO PNAD 2013


 
A taxa de analfabetismo das pessoas  com 15 anos ou mais no Maranhão caiu em 2013, de 19,31% para 18,5%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (18), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos dois anos, o estado apresentou queda de dois pontos percentuais. Em 2011 o índice era de 20,5 %.
Os dados também mostram que em um ano o Maranhão diminuiu 0,8 pontos percentuais em relação à amostragem anterior do PNAD (2012), isso representa o dobro da média nacional que foi 0,4 ponto, o que corresponde a 8,3% da população brasileira.
A região Nordeste também apresentou queda de 0,8%. Em 2012 era 17,4% o índice de pessoas analfabetas e, segundo os dados divulgados, esse índice foi para 16,6% em 2013.
A Pnad é feita anualmente e revela dados sobre população, migração, educação, trabalho, rendimento e domicílios. Os resultados são ponderados com base na última projeção da população.
         Para a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a diminuição nos índices do Maranhão deve-se aos investimentos do Governo do Estado em ações focadas no combate ao analfabetismo em todas as regiões maranhenses.
“O Governo está investindo fortemente em ações para superar o índice de analfabetismo. Esse é um compromisso de todos nós, gestores da esfera pública. Estamos fazendo um grande esforço para alcançarmos o maior número de pessoas não-alfabetizadas e garantir que, após a alfabetização dessas pessoas, elas possam dar continuidade aos estudos em níveis mais elevados”, destacou o secretário de Estado da Educação, Danilo Furtado.   
Em parceria com o Governo Federal, a meta do Governo do Maranhão até 2015 é alfabetizar 109.205 jovens (de 15 anos ou mais) adultos e idosos, em 171 municípios maranhenses, através do Programa Brasil Alfabetizado.     
No último ciclo do programa, com execução no período de outubro 2013 a agosto 2014, foram alfabetizadas 75.357 pessoas, em 6.039 turmas  localizadas em 148 municípios maranhenses.
Para este novo ciclo (execução 2014 a 2015), a Seduc está convocando entidades parceiras, prefeituras, unidades regionais e secretarias municipais de educação para atingir a meta de alfabetizar 109.205 pessoas não-alfabetizadas, em 171 municípios, sob a coordenação de 1.693 Alfabetizadores-Coordenadores de Turma e 8.467 Alfabetizadores.
O Governo do Maranhão também trabalha em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Ministério de Saúde, em programas como Pescando Letras (destinado a inclusão social dos pescadores e aquicultores familiares) e o Projeto Olhar Brasil em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (projeto que possibilita a consulta e distribuição de óculos de grau) . A parceria se estende aos municípios, entidades civis e Unidades Regionais de Educação (UREs).
A Seduc, por meio da Secretaria Adjunta de Projetos Especiais (Sape) também promoveu a formação inicial e continuada de 4.158 Alfabetizadores e Alfabetizadores-Coordenadores de Turmas do Programa Brasil Alfabetizado (PBA) no estado.
A ação, que faz parte do Plano Plurianual de Alfabetização aprovado pelo MEC/FNDE, foi realizada em 84 municípios jurisdicionados às Unidades Regionais de Educação (URE's) de Pinheiro, Chapadinha, Pedreiras, Codó, Viana, Balsas, Imperatriz, Barra do Corda, Açailândia, Bacabal, Itapecuru Mirim e São Luís, propiciando aos alfabetizadores e alfabetizadores-coordenadores de turmas instrumental teórico que os capacite a refletir, apropriar-se e constituir criticamente o saber pedagógico, provocando assim melhorias em suas salas de aula.

19 DE SETEMBRO,ANIVERSÁRIO DO EDUCADOR PAULO FREIRE

    Se não fosse a quebra do convívio, o educador Paulo Freire estaria completando hoje 93 anos. Motivos temos de sobra para celebrar a vida ''daquele'' que foi cidadão do mundo, sinônimo de vida, alegria, cidadania e dignidade.
    Parabéns Paulo Freire! Esse é o presente que todos nós educadores e educadoras dedicamos a você, a tarefa de re-criá-lo e torná-lo mais conhecido, respeitado e valorizado..

Tatiana Rocha Cruz
Técnica do Programa Brasil Alfabetizado.

REUNIÃO DE ENCERRAMENTO DO PBA CICLO 2012 EM SÃO JOÃO DO PARAÍSO

                                (A turma planejando)

                                (Entrega dos Certificados da Formação)




                               Técnica responsável: Célia Pacheco Lima

terça-feira, 9 de setembro de 2014

DIA MUNDIAL DA ALFABETIZAÇÃO


O dia mundial da alfabetização é comemorado em 8 de setembro.
A alfabetização é o processo que desenvolve as habilidades de leitura e de escrita de um sujeito, tornando-o capaz de identificar e decifrar os códigos escritos.
A UNESCO se comprometeu a diminuir os índices de analfabetismo no mundo, pois nos países subdesenvolvidos cerca de 25% de adultos e crianças não sabem ler e escrever, chegando a um total de novecentos milhões de pessoas.
O índice de cidadãos alfabetizados de um país indica o nível de desenvolvimento do mesmo. Quanto mais pessoas analfabetas, menos desenvolvimento. Isso faz com que governantes procurem favorecer suas estatísticas, criando projetos que melhorem essas taxas, mas não garantem o aprendizado, como a educação por ciclos, onde os alunos não podem repetir o ano, sendo aprovados para as séries seguintes, mesmo apresentando grandes deficiências.
Os métodos mais utilizados no processo de alfabetização normalmente levam os nomes de seus precursores. Jean Piaget, Montessori, e Paulo Freire são exemplos disso.
A comemoração da data no Brasil acontece desde 1930, no dia 14 de novembro, data da fundação do Ministério da Educação e Saúde Pública. Foi uma importante conquista do governo de Getúlio Vargas, que havia acabado de tomar posse.
A criação do ministério visava promover o ensino primário e combater o analfabetismo no país.
Em 2000, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizou o censo sobre educação, concluindo que o índice de analfabetismo no país atinge cerca de 13% da população do Brasil com mais de dez anos de idade; a população de analfabetos absolutos de nosso país ultrapassa o número de 16 milhões. Além desses índices, existem as pessoas com mais de quinze anos que não permaneceram por quatro anos nas escolas, consideradas analfabetas funcionais – leem, mas não interpretam, numa margem de trinta milhões de brasileiros.
As grandes incidências de analfabetismo em um país o deixa mais propenso a aceitar as imposições dos governantes, assim como dos meios de comunicação de massa, pois essa parte da população torna-se despreparada para compreender os problemas sociais e lutar por seus direitos enquanto cidadãos.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

Fonte:Site Brasil Escola
(http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-da-alfabetizacao.htm)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014





   
                                      
       
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS ,ADULTOS E IDOSOS: PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

     O analfabetismo nem é uma “chaga,”, nem uma “erva daninha”, nem tampouco uma enfermidade, para ser erradicada, mas uma das expressões concretas de uma realidade social injusta”.
             Paulo Freire.

       
    Foi assim que Paulo Freire pensou o processo de alfabetização: como ’’DIREITO’’, direito de aprender em qualquer idade, pois oaprender não é um ato findo, é exercício permanente de renovação, libertação, diálogo, autonomia, respeito e humanização.
  Para ele, aprender a ler, alfabetizar-se, é, antes de tudo, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não a manipulação mecânica de palavras, mas uma relação dinâmica que vincula linguagem e realidade. A mera decodificação do BA - BE - BI - BO - BU só tem sentido se forem fonemas ligados aos momentos históricos e existenciais das experiências vividas pelos educandos.
   A essência da alfabetização proposta por Paulo Freire deve estar sedimentada no compromisso ético, político e pedagógico. O pensar libertador e crítico sempre permeou sua prática ao longo de sua militância educacional.
   O trabalho realizado pelo educador Paulo Freire com a alfabetização de Jovens, Adultos e idosos, foi, sem dúvida, seu maior legado. A experiência realizada na cidade de Angicos (RN), que originou o Plano Nacional de Alfabetização, completa 50 anos, e o Brasil continua apresentando índices de analfabetismo elevado, como revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD - 2012. O número de analfabetos de 15 anos ou mais, aumentou de 12,9 milhões para 13,2 milhões de pessoas, se comparado com o ano de 2011. Paulo Freire morreu e não viu seu sonho concretizado: um Brasil livre do analfabetismo.
     É notório que muitos avanços na área da Educação de Jovens, Adultos e Idosos já foram efetivados, todavia o desafio ainda é grande e as responsabilidades precisam ser compartilhadas. Dentre esses avanços, podemos destacar o Programa Brasil Alfabetizado - PBA, criado em 2003, com o objetivo de universalizar a alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos de 15 anos ou mais, possibilitando a progressiva continuidade dos estudos em níveis mais elevados, promovendo o acesso à educação como direito de todos em qualquer momento da vida. Ao longo desses anos, o referido Programa vem trabalhando no sentido de fomentar ações concretas que possibilitem a oferta de uma educação de qualidade.
     A luta pela alfabetização é um direito que não prescreve, não é um esforço inútil. Os (as) analfabetos (as) não podem ficar faltosos desse direito de cidadania. Precisamos, com urgência, recuperar a dignidade daqueles (as) que têm sede e pressa de aprender.

     Essa é a melhor homenagem que podemos prestar ao educador Paulo Freire,ele que tanto lutou para mudar essa realidade.


*Tatiana Rocha Cruz  
(Técnica do Programa Brasil Alfabetizado)